Feira comunitária: uma boa fonte de renda


Dicas para obter boas vendas em feiras

Uma das maiores forças econômicas do Brasil vem do campo. A agricultura movimenta um volume impensável de recursos financeiros, tanto na implantação de plantações quanto no transporte e na venda de seus produtos.

Afinal, toda pessoa precisa comer, não é? E os produtos produzidos no campo fazem parte de cada processo da alimentação humana, direta ou indiretamente. Se não é para o consumo direto, é para a alimentação de gado bovino, suíno e aves.

Ou seja, de um jeito ou de outro, o que é produzido pelas plantações deste país vêm parar em nossa mesa de uma forma ou de outra. Tanta demanda por estes produtos traz um benefício inquestionável: é fonte de renda para milhares de famílias, inclusive as que cultivam apenas para seu próprio consumo.

Neste último caso, quando alguma colheita ultrapassa as expectativas, é comum que um dos membros da família venda o excedente em feiras livres ou diretamente para uma outra família.

E, se através de melhorias no sistema de plantio, aquela família perceber que pode sempre produzir a mais do que o necessário, percebe que pode obter alguma renda com sua venda. Nasce aí a veia comerciante daquele núcleo familiar.

Organizando a feira comunitária

É sempre mais interessante vender os produtos em uma feira livre, já que a circulação de pessoas em ambientes assim é maior e o número de possíveis compradores também. E engana-se quem pensa que essas feiras só acontecem na cidade.

Pequenos vilarejos na zona rural podem ter sua própria feira, onde, inclusive, os produtores podem trocar produtos entre si, ao invés de apenas vender em troca de obter lucro.

A feira pode ser realizada ao ar livre mas o recomendado é que seja instalada debaixo de um galpão ou outra estrutura coberta, pois a luz direta do sol e a elevação da temperatura que ela provoca pode deteriorar alguns alimentos mais rapidamente, dificultando sua venda e tornando a permanência do vendedor mais difícil.

Também convém não deixar os produtos diretamente no chão, devido à umidade e à poeira; mas esse problema resolve-se facilmente, você só precisa montar uma bancada de tamanho suficiente para colocar os produtos sobre ela.

Produtos vendidos em grandes sacos, como grãos, sacos de laranja e milho, podem ser apoiados sobre as caixas de madeira dos próprios produtos. A vantagem dessa tática é que os produtos ficam ventilados pelo lado de baixo também, o que ajuda a preservá-los por mais tempo.

Apesar de ser incomum, algumas famílias cultivam hortaliças em regime de hidroponia, o que faz com que estes produtos sejam muito procurados por sua limpeza frescor e ausência de agrotóxicos.

Neste caso, não há outra solução: o vendedor terá que transportá-los e oferecê-los com as raízes imersas em uma bandeja com água limpa, do contrário, as folhas murcharão rapidamente e a produção poderá ser perdida.

Onde acontecem as feiras

Como o próprio nome sugere, é tipicamente realizada na rua principal de um bairro. O principal componente das feiras de rua são os estandes usados para vender mercadorias (particularmente alimentos).

As feiras normalmente não variam mais do que alguns quarteirões de comprimento, embora algumas feiras se estendam mais do que isso.

Deixe que todos saibam da sua feira comunitária

Além de divulgar para os moradores locais, você que está organizando a sua feira também pode contar com a tecnologia a seu favor. Hoje existem aplicativos e sites para encontrar feiras de rua. Por exemplo, o serviço onde tem feira ajuda a localizar as feiras que estão espalhadas por todo o Brasil.

Feiras comunitárias são úteis

Feiras comunitárias podem ser úteis para o engajamento das partes interessadas, pois fornece um local agradável que pode atrair muitas pessoas, de todas as idades e origens.

Ao usar uma variedade de atividades e eventos de interesse para informar e engajar uma ampla gama de pessoas, uma feira comunitária pode ser uma boa maneira de conscientizar sobre um assunto ou proposta.

Os eventos incorporados dentro das feiras comunitárias, se voltados para determinadas questões, incentivarão a participação do público e conscientizarão com base nisso. Elas também podem fornecer um local para coletar detalhes de contato e obter signatários para quaisquer submissões ou propostas alternativas.

Dicas para obter boas vendas em feiras

Seja você um feirante experiente ou não, sempre é possível conhecer novas dicas para obter boas vendas em feiras. Além de oferecer boas mercadorias para os seus clientes, você precisa trabalhar melhor a imagem do seu stand para conseguir obter sucesso.

Por isso, os produtos precisam ser comercializados de uma forma que o cliente possa ter um visual mais atraente, sem que para isto tenha que ficar procurando por um produto de boa qualidade.

Outra forma interessante de apresentar o seu produto e mantê-lo sempre fresquinho, bem higienizado e hidratado.

Providências legais

Não se esqueça das providências legais, você precisa emitir nota fiscal de simples remessa em nome do próprio expositor, sendo que será para endereço do local do próprio evento e discriminando a mercadoria para exposição na feira e constando o número do respectivo stand. Se você precisa de mais dicas para obter boas vendas em feiras, pode acessar aqui o site do Sebrae.

Obtenha a licença da prefeitura da sua cidade. Independentemente da cidade onde você mora, para realização de eventos e obras nas vias públicas é preciso fazer uma solicitação para a autorização de eventos.

Dicas para organizar uma feira comunitária

  • Escolha uma data e local que possa incentivar o maior número de participantes a participar (geralmente finais de semana ou feriados).
  • Organizar uma série de atividades e eventos de interesse para diversos grupos de idade (ou seja, todas as idades, crianças, jovens, adultos, idosos).
  • Proporcionar atividades de baixo custo ou gratuitas para incentivar a volta do público.
  • Considere contratar um organizador de eventos.
  • Desenvolva um plano e garanta que todos os participantes saibam para onde vão.
  • Considere alguma forma de marcar os locais para cada expositor.
  • Prepare um local para estacionamento.
  • Dê tempo adequado para a organização.

Investindo e aumentando as vendas

A tendência dessas feiras é aumentar com o passar do tempo. Os produtores passam a dispor de mais dinheiro para investir em suas plantações e, com o sucesso da feira, outros produtores passam a participar com seus próprios produtos.

Por isso, o espaço começa a ficar pequeno demais para abrigar produtores, produtos e compradores de maneira confortável e segura. A partir deste ponto é que costumam ser fechados acordos de colaboração entre o bairro e a prefeitura local, como intuito de construir um espaço ou galpão maior, mais bem estruturado, com sanitários, piso de alvenaria e/ou cerâmica para facilitar a limpeza depois da feira e, talvez, mesas fixas também em alvenaria.

Com isso, a necessidade de alguns feirantes em usar improvisos para expor seus produtos de maneira mais higiênica deixa de existir (ainda que alguns façam questão de manter o hábito.

Frequentemente aparecem, também, pequenos artesãos em busca de espaço para expor e vender suas peças. Normalmente feitas com materiais rústicos, alguns tipos de artesanato se sobressaem a ponto de ganhar mercado em outras cidades e, algumas vezes se tornam produto de exportação.

Mas mesmo que não alcancem uma projeção tão otimista, a presença de barracas de artesanato em uma feira comunitária deste tipo sempre atrai muitos compradores que podem ter ido apenas para procurar esse produtos, mas acabam comprando também algumas frutas, verduras e legumes.

Iniciando uma feira comunitária

A coisa pode não acontecer assim tão depressa. A bem da verdade, as famílias que cultivam apenas para sua subsistência enfrentam problemas de ordem financeira sérias quase que permanentemente, dificilmente tendo como produzir a mais para venda.

Uma boa solução é o sistema de horta comunitária, onde a produção é igualmente cultivada e igualmente dividida entre os produtores envolvidos. Nesse sistema, é mais fácil produzir um pouco a mais do que o necessário, e aí sim o excedente pode ser posto à venda em feiras com a conivência de todos.

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Paula Ferraz de Lima

Editora

Paula Ferraz é formada em Jornalismo pela universidade Estácio de Sá. Com mais de 10 anos de experiência como empresária, escreve artigos voltados para esse tema desde 2012. Desde cedo, demonstrou interesse por pequenos negócios e por tudo o que está relacionado ao cenário empreendedor.